
É inevitável. O desenvolvimento tecnológico tem mudado o comportamento do homem. Impossível afirmar que seus hábitos e preferências não são alterados com a crescente mudança estrutural com a qual a sociedade tem sofrido desde a I revolução industrial até os nossos dias. Basta olhar em volta. Cada esquina que se passa é possível ver pessoas que, até pouco tempo atrás, cerca de 40 anos, desconhecia as possibilidades e facilidades que uma caixa digital traria às suas vidas.
Com um simples e rápido click interfaces se intercalam em transição à tela LCD. O computador, devo dizer, não é uma 'caixinha de surpresas' mas, sim, símbolo do momento transitório ao qual todos nós passamos.
Convergente por natureza, transforma o leitor que antes se via preso ao papel e aos tipos criteriosamente escolhidos e impressos à tinta, a um mundo imaginário e saudosista, cujo olhar de quem o contemplara recorria, por curiosidade, às referências de fim de página. Agora, esse mesmo leitor, de mundos cuidadosamente descritivos, se defronta com a rapidez do instantâneo, aos lampejos da multimídia, a 'maré' digital.
Esse novo mundo desponta aos nossos olhares, antes, contemplativos, agora, participativos, fragmentário, de certo, porém, mais livre para escolher por quais caminhos, nós, redes seguir, basta um click.
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